segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Salvem a professorinha

Quantas são e quão doces são as lembranças de minhas professoras.
Quanta ignorância substituída por saberes e informações.
Quantas lembranças do ensino carinhoso e das palavras confortadoras.
Quanta alegria em lembrar das lágrimas vertidas e das vividas emoções.

Poesia, definitivamente é uma de minhas paixões. Porém, como pude provar através do pauperismo dos versos acima escritos por este aprendiz de escritor, devo eu, tão somente manter-me apaixonado pelos versos dos outros.
A pouca criatividade em fazer combinarem rimas, versos e repentes me obriga a manter a frustração de ter que recitar e declamar versos de outros.
Nenhum problema nisto. Apenas me arrisquei na tentativa do texto rimado por crer que quando se dá rima para as palavras, elas expressam mais carinho e ternura do que se fossem escritas sem esta virtuosa capacidade de organizar letras, palavras e estrofes.
Minha professora maior é a que vem me ensinando diariamente pelos últimos vinte anos. Professora de língua portuguesa, inglês, literatura, de vida.
Mestra em dar fôlego novo para os ombros cansados, do fardo pesado, que a vida por vezes, deu para este quarentão.
Educadora das filhas e, por tabela, do marido, tenho a satisfação de contar em casa com uma destas mulheres que optaram por passar adiante quotidianamente todo o saber que amealharam em suas vidas.
Parabéns professoras. Parabéns minha esposa, querida e amada professora de amores e desejos. Através de ti minha paixão rendo homenagem para todas as professoras e professores que lutam diariamente para ensinarem e educarem as crianças de nossas escolas, mesmo sendo tão pouco reconhecidas, e por vezes tão mal remuneradas.

sábado, 13 de outubro de 2007

Nasce um blogueiro..

Estou iniciando neste mundo dos blogs. Sempre fui meio avesso em publicar o que escrevia, porém de um tempo para cá reflito sobre mudança de comportamento e sobre como dar exposição para minhas idéias. Espero ter tomado o caminho certo. Espero também, não me arrepender de tornar minhas pobres idéias tão públicas e deixá-las tão expostas à críticas. Sempre tive coragem para enfrentar desafios. Este é só mais um deles. Boa leitura, se é que isto é possível neste blog. O autor !!!

Modas ...

“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.
Este deve ser o ditado preferido da mídia impressa e eletrônica no Brasil. Salvo raras, raríssimas exceções, jornais, revistas, rádio, internet e principalmente a televisão (a qual eu chamo de “a caixinha de fazer doidos”) insistem em bombardear diariamente as nossas famílias com colunas, reportagens, programas, filmes e novelas que parecem ter o firme propósito de vulgarizar os nossos lares.
Exagero meu? Penso que não! Pois não precisa ser nenhum puritano ou moralista conservador para identificar que, quando o assunto é sexo, todos os meios de comunicação são unânimes em explorá-lo para venderem os seus espaços publicitários. Capas de revistas, matérias especiais, trocas de casais ou casos de infidelidade nas novelas já se tornaram tão corriqueiros, que não mais criticamos, como criticávamos tais temas a poucos anos atrás.
O meio social em que nossos adolescentes estão inseridos impõe a eles um comportamento que vem padronizado pelos meios de comunicação. Tem que usar a calça da moda, o tênis da moda, o acessório da moda, a bebida energética da moda; até a festa noturna tem que ser na casa que está na moda.
Uma das últimas “modas” que a mídia, com o apoio do ministério da saúde nos apresentou, é a moda do uso de preservativos pelos jovens, pois, só assim, o jovem poderá ter sexo seguro, evitando com isto, Aids, DSTs e gravidez indesejada.
Nossas mães se guardaram para os nossos pais. Nossos pais não precisavam provar nada para seus amigos. Por que nossas filhas e filhos têm que trazer seus namorados e namoradas para terem experiências sexuais dentro de nossas casas?
Os mais moderninhos dizem que os tempos são outros. A igreja diz que a sexualidade é fonte de alegria e prazer reservada aos cônjuges; diz também que pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio que é o bem dos cônjuges e a transmissão da vida; diz ainda que o matrimônio entre os batizados é símbolo de união de Cristo com a igreja, não uma união temporária ou “á experiência” mais eterna e fiel.
Enfim, o exercício da sexualidade não é uma atividade banal, ou, uma distração vulgar, e sim o ápice de uma união. Nos preocupamos muito com a quantidade de informação que damos aos nossos jovens.
Preocupemo-nos menos com a quantidade de informação e mais com a qualidade da formação de nossos jovens.

Filhos

Meus avós maternos tiveram sete filhos. Meus avós paternos tiveram treze filhos.
O que para duas famílias do início do século passado era considerado absolutamente normal, menos de cem anos depois, para a grande maioria das famílias de nossa comunidade seria considerado um absurdo. O que nos levou a esta mudança de comportamento foi, sem dúvida, o aceite de que o controle de natalidade é a melhor maneira de oferecermos a poucos filhos melhores condições sociais, educacionais e financeiras.
Errado. Num 1º momento somos levados a crer que é certo, porém, ao analisarmos com olhares mais políticos veremos que todos nós fomos vítimas de um crescimento populacional desordenado e não acompanhado por igual crescimento das estruturas de governos. Não temos hospitais, escolas, segurança, moradia e muito menos trabalho para filhos de famílias numerosas como as de meus avós.
Para atenuarem as suas incompetências, governos oferecem: pílulas anticoncepcionais, DIUS, preservativos, laqueaduras, vasectomias ou até mesmo abortos, eles patrocinam sob o absurdo título de “Programas Sociais”.
A regulação da natalidade é uma obrigação e um direito dos pais, pois só devemos ter os filhos que pudermos gerar, prover e educar. Somos contra a teoria do mal menor, ou seja: - É preferível que aquela favelada que já tem seis filhos faça um aborto, do que colocar mais um no mundo para passar trabalho ou se tornar um delinqüente no futuro.
Hipocrisia. Temos sim é que nos insurgirmos contra o estado de miséria absoluta que ronda as favelas e vilas de nossas cidades. Um sinal visível desta nossa errada posição quanto ao número de filhos, é que, se vemos na TV um filme americano ou europeu onde apareça uma família numerosa, achamos bonito, pois, sabemos que lá todos os filhos são assistidos de igual forma e dignamente.
Enquanto isso, aqui, na nossa realidade de 3º mundo, ou, eterno país em desenvolvimento, muitos de nós se associam aos ditos controles de natalidade. Controles estes que têm por objetivo tão somente atender aos interesses de políticos carreiristas que se esquecem daqueles que os elegeram, e esperavam bem mais de seus atos. Abramos nossos olhos, todos somos vítimas de um mesmo vilão, o sistema!
Recebamos os filhos que Deus nos der, e jamais nos esqueçamos que: “Acreditar na família é construir o futuro”.